O investigador brasileiro Álvaro Espírito Santo está a realizar, na Universidade de Coimbra, um estudo sobre "Viagens e Sabores na Amazónia brasileira: os territórios do turismo gastronómico em Belém do Pará". O objectivo, afirma o investigador, "é aproveitar a avaliação feita pelos mais reputados especialistas mundiais de que a cozinha da Amazónia é a mais original do Brasil, para a incluir nos cardápios da alta gastronomia de todo o mundo. Considerando a forte interculturalidade na gastronomia luso- amazónica, há que promover esta nova parceria, onde ambas as cozinhas podem beneficiar".
Álvaro, que também é professor da Universidade Federal do Pará, não tem dúvidas que, "o Tucupi (subproduto da mandioca que dá um sabor especial a qualquer prato) tem um enorme potencial para ser o Shoyo (molho de soja) do Século XXI. O Arubé (pasta idêntica à mostarda) é outro produto a incluir na gastronomia gourmet internacional". Trata-se de uma área a explorar porque, "os grandes Chefs estão continuamente à procura de novidades e são eles próprios que afirmam que as cozinhas do Século XXI vão passar essencialmente pela China, Chile, Peru e Amazónia», concluiu.
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